DISEASE AMONG US - PLAYLIST

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Disease Among Us S5 #10

Season 5, Episode 10: "HELP ME"

Sharpy agarrou o graveto e correu de volta para Carl, que sentado junto aos gêmeos de Alexia e Alaska, recebeu-o com um cafuné na cabeça.
"Garoto esperto!" Disse Carl ao cachorro, acariciando seu pescoço e tomando o graveto de volta. Sharpy deitou-se na frente do quarteto, ofegante.
"Vocês treinaram ele?" Perguntou Alaska.
"A gente, não." Disse Alfred. "Tem esse cara que é adestrador de cães lá na nossa vizinhança."
"Ele chama... Chamava Lee, ou algo assim." Completou Alexander, apoiando os pés nas costas peludas do bichinho. "Quando o Sharpy chegou, ele era hiperativo e muito bravo. Aí o Lee transformou ele nesse ursinho de pelúcia em duas semanas..."
"E o que aconteceu com ele?"
"A gente não sabe. Mas levando em conta que a nossa vizinhança foi tomada pelo Governador antes da gente fugir pra Wiltshire Estates, não tenho fé que tenha dado certo, não."
Damien caminhou para o cachorro, mancando como sempre.
"Venham ver isso." Disse ele, caminhando até pelas vias expressas até o salão de festas, seguido dos quatro. Puxou a arma do coldre e foi caminhando até a porta da cozinha.
"Damien, a gente não pode entrar aí." Disse Alfred.
"É proibido." Completou Alexander. "A mamãe é vice-presidente... Ela fala pra gente não entrar aí."
"Porquê?" Disse ele, começando a bater violentamente no cadeado com sua Taurus.
"Tem coisas perigosas."
Era tarde demais. Damien já tinha entrado mancando na cozinha escura. Alaska hesitou em segui-lo. Ficou com os garotos.
Brenks acertou a cabeça num armário, grunhiu, e voltou a mancar. Sentiu um forte, mas agradável, cheiro de amêndoas. Seria ali o depósito de comida, guardado para que não se entrasse?
Ergueu a mão direita na direção do cheiro, seguindo o olfato e a reflexão da pequena janela. Sentiu algo na mão. Ao mesmo tempo, soltou-o, gritando. Carl entrou, deixando a Beretta com Alfred e o isqueiro na mão esquerda. Damien deu um sonoro "aaai..." antes de soltar a bolinha verde na mão.
"É uma mamona." Disse Alaska, observando a frutinha. Carl ergueu a mão, revelando outras frutas e, finalmente, uma seringa e um quebra-nozes.
"É assim que eles extraem ricina..." Disse Damien, levantando-se. Então, ouviu-se um "click".
O isqueiro apagou-se. Carl se virou, acendeu-o novamente, e um graffiti enorme, "HELP ME", exibiu o corpo desenterrado de Gareth.
"Não, não, não, não." Carl tentou abrir a porta, mas ela estava trancada.
O machucado na cabeça de Gareth não era profundo, mas ele havia reanimado de alguma forma. Damien procurou a Taurus desesperadamente pelo chão escuro, enquanto Alaska gritava e atirava as mamonas no Walker que se levantava. Os espinhos entraram na carne podre, mas nada faziam além de atrasá-lo.
Desviando da presa maior, o zumbi foi na direção de Carl, que deu um grito, andando para trás e quebrando uma estante. Várias latas de mamonas e um líquido incolor, mas com cheiro de amêndoas, quebraram-se no chão, cobrindo Carl com os espinhos das frutinhas. Ele fechou a boca e nariz, e o líquido chegou até seu umbigo. Levantou-se lançando as latas contra o zumbi, quando o isqueiro caiu e Damien agarrou-o. Utilizando-o como iluminação, ele encontrou a Taurus e disparou na orelha de Gareth. O zumbi perdeu a orelha, que foi decepada com a bala, mas ainda caminhava até Carl. Damien, então, percebeu que era sua última bala. Tentou se levantar, mas a perna mancando não deixava.
"AAAAAAAAAAAAAAAAH!" Ouviu-se um grito feminino, e o Walker grunhiu. Alaska tinha estourado a cabeça do monstro utilizando uma panela de pressão que encontrara na cozinha. Soltou a panela, pisando no corpo.
Carl abraçou-a, agradecendo, e Damien começou a bater na porta.
"Deixem a gente sair! Agora! Essa brincadeira perdeu a graça!" Gritava ele. Mas Alfred e Alexander não os ouviam, os ignoravam, ou tinham ido embora. Mas a porta se abriu, e ele esperava ver os gêmeos, mas o que viu foi o cano de uma MP5.
"Mãos pra cima. Está carregada."

Nenhum comentário:

Postar um comentário