DISEASE AMONG US - PLAYLIST

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Disease Among Us: Season #1 Finale

Disease Among Us, Season 1 Finale, Episode 5: Novo Mundo



1 de setembro de 2013
Nove horas da noite

"Ah, merda, anda logo."
Trânsito estúpido, trânsito entupido, xingue do que quiser. Só saiba que isso não mudaria nada.
Naquele carro preto haviam três pessoas. Um garoto pequeno, de 12 anos, cabeludo pra caramba, um garoto um pouco maior, de 15, que trajava um casaco, e a motorista, uma ruiva que estava a horas reclamando.
No mesmo dia, a garota tinha conhecido os dois tais, que tinham sido atacados por um louco de camisa rasgada. Como toda boa pessoa, era uma boa ajudar as criancinhas lindas (Será?) a encontrar um lugar seguro...
"O hospital não... A nova doença encheu os corredores. A delegacia não... Os policiais foram dispensados." Milhares de opções passaram pela sua cabeça, mas nenhuma lhe pareceu plausível.
Parecia que muita gente queria fugir. Atlanta tinha virado uma puta loucura desde alguns dias atrás, quando uma epidemia de gripe pegou todo mundo de surpresa. Apenas os antibacterianos mais poderosos podiam contê-la, e isto obviamente não saía barato. Os impostos aumentaram a níveis absurdos para pagar essa produção, pois várias pessoas tinham morrido.
Interessante o bastante? Não. Na última semana, houve relatos de pessoas mortas pela tal febre voltando á vida. Inclusive, um homem pálido que tinha sido reportado como vítima dessa febre devorou um bebê no metrô no dia passado. Ele tomou repetidos tiros em seu peito e braços, e mordeu um policial que tentava o atacar. Um dos agentes da lei conseguiu mirar em sua cabeça e disparou, e, para a surpresa de todos, o homem que sobrevivera a cinco cartuchos de bala no corpo morreu com apenas um disparo em seu crânio.
Estranhamente, o policial que foi mordido adquiriu não só a febre, mas adquiriu uma versão potencializada, aparentemente. A mordida arrancou a pele do seu pescoço. Ele morreu no hospital, após ser socorrido, e os médicos diziam que seu quadro era extremamente grave. Ele não morreu de hemorragia, mas sim da febre, que ao contrário da "comum" que acertava a cidade, o matou em menos de duas horas.
Pois bem, a ruiva acabou descobrindo porque o trânsito estava parado.
Havia um homem alto, de porte físico forte, caminhando entre os carros. Um homem saiu para ajudá-lo, pois estava cambaleando. O pânico na estrada foi total quando o aparente necessitado voltou-se contra seu salvador, derrubando-o sobre o solo.
"Anthony, Carl, abram as portas e corram." A ruiva não tirou os olhos da estrada. Anthony correu para fora do carro.
"Você não vem, Mellanie?!" Carl gritou, passando pela porta. Ao ouvir isso, a ruiva abriu a porta do carro, apenas para se deparar com uma das vítimas da febre. Seu rosto estava coberto de sangue, e um dente estava pendurado. Ela adentrou novamente no carro, arrastando-se para o banco do passageiro, enquanto a mulher tentava agarrá-la.
Mellanie abriu a porta do passageiro com pressa, correndo pela estrada atrás dos moleques. Cada vez mais, o caminho era enchido por pessoas de mesma aparência que as vítimas mortas da febre.
O trio foi obrigado a parar uma hora, forçados por um grupo de pessoas que se aproximava com braços estendidos. Estavam famintos.
Então, uma bala cruzou o crânio de uma das criaturas, sem fazer barulho algum. Uma figura que vestia um casaco, correu para mais perto e disparou mais uma vez, com sua pistola, que continha um silenciador, em sua mão direita. Ele se aproximou dos três, e num movimento rápido acertou a cabeça da última das criaturas com um cassetete que retirara com pressa de seu casaco.
"Vocês estavam numa puta encrenca." O homem disse, virando-se para um enorme número de criaturas ensanguentadas e podres que saíam e enchiam da autoestrada. Via-se que continha um ódio por esse tipo de "gente", visto que atirava sobre aqueles que estavam mais isolados como se fossem apenas dois.
"E você é?!" Anthony andou para trás, seguido de seus companheiros e do tal que ainda disparava.
"Aiden Pearce!" O homem gritou, ajeitando seu boné antes de virar-se para correr com eles.
O grupo formado agora corria em alta velocidade pela estrada, confusos com o que vinha atrás.
"Entrem aqui, andem!" O tal que trajava o casaco entrou num carro.
"Eu não sei se-" A ruiva foi interrompida por Carl, que arrastou seu braço até a porta traseira do veículo. Anthony e Carl se sentaram nos bancos traseiros, junto com a moça.
O carro começou a acelerar. Aiden devia saber de algum atalho, porque o que eles conseguiam se lembrar é que tinham saído de Atlanta.
Carl olhou pelo vidro. Atlanta tinha mudado subitamente. Estava escura... Sem luz. Havia fogo por todo lado e aviões do exército passavam acima dela.
Aiden parou o carro alguns metros a frente, e saiu dele.
"Esperem aqui, vou ver a estrada, OK?" Aiden caminhou até a mata.
Passou-se uma hora e ele não voltou. Tinha morrido, com certeza. Mellanie saiu do banco sem aviso, e sentou-se sobre o do motorista.
"Vamos cair fora." Ela colocou o cinto, ligando o carro.
"Mas..." Anthony não pôde falar, pois o carro saiu do local ás pressas. Quando a gasolina acabou, eles se viram em frente a um tal que vestia uma roupa policial.
"Opa. Parem aí."
"O que diabos você quer?"
"Uh, vocês estão sozinhos e eu posso mostrar um lugar seguro."
"Não sei se devo confiar em você."
"Deve sim, eu sou policial... Meu nome é Shane."
Digamos que todo mundo seguiu o cara.

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